Seguindo a sequência de dicas básicas de verdade para pessoas reais, vou dividir um pouco do que aprendi em mais de 15 anos de experiências com cosméticos...
Meu primeiro erro foi ter começado muito cedo. A minha pele era muito boa e sem nenhum problema real, mas dei ouvidos às propagandas e à minha insegurança... Ganhei o primeiro de muitos esfoliantes físicos que tive aos 11 e estraguei irreversivelmente os poros do meu nariz com eles, comprava sabonetes agressivos, já passava hidratantes com ácidos aos 20... Hoje sei que nem agora eu precisaria de nenhum daqueles produtos, que eles apenas me fizeram perder tempo, dinheiro e autoestima, além de terem causado danos em vez de ajudar.
O segundo erro foi não me conhecer bem, não pensar direito sobre o que me levou a usar um cosmético, não ter noção de onde começa a necessidade e onde termina a baixa autoestima... Em resumo, comecei a usar por usar, porque estava acessível no momento e o mundo dizia que eu tinha que me cuidar. Levei anos para poder dizer que tinha total consciência do motivo de comprar cada mísera manteiga de cacau, e ainda pesquiso e penso muito sobre se estou mesmo consciente.
O terceiro foi não ligar muito para o que usava, o que era paradoxal. Se eu estava me empenhando em usar algo, deveria ter pesquisado e prestado atenção nas minhas necessidades e nos testes. Eu usava qualquer coisa que me recomendassem ou dessem até acabar sem qualquer visão crítica, já que também não tinha nenhuma meta definida. Quando comecei a ter mais noção, vi que estava longe de bons produtos e hábitos.
Dito isso, meus conselhos são:
-Se você não tem nenhum problema dermatológico (sim, consulte um dermatologista para saber se não é a insegurança batendo), não precisa se sentir relaxada, não precisa acreditar que tem que se cuidar, não precisa usar nada, se não quiser.
-Conheça o sistema, se conheça e se ame. Se gostar como é pode parecer estar em contrapartida à querer mudar algo, ainda mais quando se sabe cada vez mais o quanto somos ensinadas a não nos amar para consumir, mas isso não te impede de estar bem consigo e querer estar ainda melhor. Pensar no assunto não serve para te impedir e te deixar com remorso inverso, serve para te deixar consciente dos seus motivos e decisões de forma positiva.
-Se o médico disse que não é clínico, você não está se sentindo pressionada a usar, está bem com você mesma e, ainda assim, sua pele te incomoda de vez em quando, estude a sua pele e analise o motivo dos incômodos. Eles podem ser mais reais do que imagina, não relacionados com estética e fáceis de tratar.
-Ao decidir usar um produto, pesquise muito antes de comprar e preste atenção enquanto estiver testando para ter certeza de que não está apenas enchendo a pele de química sem ter os efeitos desejados que fariam o processo valer a pena. Normalmente, quando dá errado, é possível notar na primeira semana. Não continue usando só porque já investiu e se sente mal com isso. Você pode emprestar para amigas e, se alguma gostar, vender para ela por uma fração do valor.
Atualmente, tenho vários cosméticos, alguns por necessidade, outros por hobby. Gosto de testar uma coisa ou outra de vez em quando para saber se encontro itens melhores. Meu foco é sempre substituir por algo mais suave e prático.
Na foto está tudo o que eu uso em diferentes estações. Ao longo do ano, nos respectivos climas, vou indicar os produtos que gosto mais e explicar para que servem e como usar, além de repassar algumas sugestões úteis.
Meu primeiro erro foi ter começado muito cedo. A minha pele era muito boa e sem nenhum problema real, mas dei ouvidos às propagandas e à minha insegurança... Ganhei o primeiro de muitos esfoliantes físicos que tive aos 11 e estraguei irreversivelmente os poros do meu nariz com eles, comprava sabonetes agressivos, já passava hidratantes com ácidos aos 20... Hoje sei que nem agora eu precisaria de nenhum daqueles produtos, que eles apenas me fizeram perder tempo, dinheiro e autoestima, além de terem causado danos em vez de ajudar.
O segundo erro foi não me conhecer bem, não pensar direito sobre o que me levou a usar um cosmético, não ter noção de onde começa a necessidade e onde termina a baixa autoestima... Em resumo, comecei a usar por usar, porque estava acessível no momento e o mundo dizia que eu tinha que me cuidar. Levei anos para poder dizer que tinha total consciência do motivo de comprar cada mísera manteiga de cacau, e ainda pesquiso e penso muito sobre se estou mesmo consciente.
O terceiro foi não ligar muito para o que usava, o que era paradoxal. Se eu estava me empenhando em usar algo, deveria ter pesquisado e prestado atenção nas minhas necessidades e nos testes. Eu usava qualquer coisa que me recomendassem ou dessem até acabar sem qualquer visão crítica, já que também não tinha nenhuma meta definida. Quando comecei a ter mais noção, vi que estava longe de bons produtos e hábitos.
Dito isso, meus conselhos são:
-Se você não tem nenhum problema dermatológico (sim, consulte um dermatologista para saber se não é a insegurança batendo), não precisa se sentir relaxada, não precisa acreditar que tem que se cuidar, não precisa usar nada, se não quiser.
-Conheça o sistema, se conheça e se ame. Se gostar como é pode parecer estar em contrapartida à querer mudar algo, ainda mais quando se sabe cada vez mais o quanto somos ensinadas a não nos amar para consumir, mas isso não te impede de estar bem consigo e querer estar ainda melhor. Pensar no assunto não serve para te impedir e te deixar com remorso inverso, serve para te deixar consciente dos seus motivos e decisões de forma positiva.
-Se o médico disse que não é clínico, você não está se sentindo pressionada a usar, está bem com você mesma e, ainda assim, sua pele te incomoda de vez em quando, estude a sua pele e analise o motivo dos incômodos. Eles podem ser mais reais do que imagina, não relacionados com estética e fáceis de tratar.
-Ao decidir usar um produto, pesquise muito antes de comprar e preste atenção enquanto estiver testando para ter certeza de que não está apenas enchendo a pele de química sem ter os efeitos desejados que fariam o processo valer a pena. Normalmente, quando dá errado, é possível notar na primeira semana. Não continue usando só porque já investiu e se sente mal com isso. Você pode emprestar para amigas e, se alguma gostar, vender para ela por uma fração do valor.
Atualmente, tenho vários cosméticos, alguns por necessidade, outros por hobby. Gosto de testar uma coisa ou outra de vez em quando para saber se encontro itens melhores. Meu foco é sempre substituir por algo mais suave e prático.
Na foto está tudo o que eu uso em diferentes estações. Ao longo do ano, nos respectivos climas, vou indicar os produtos que gosto mais e explicar para que servem e como usar, além de repassar algumas sugestões úteis.
Legal a sua sensibilidade em relação a aceitação de si mesmo x conhecimentos clínicos... Por mais blogueiras assim <333
ResponderExcluirEstou adorando sua dica para pessoas reais. Todo mundo sempre vem cheio de "compre isso, faça aquilo, você precisa ser assim", e não é por aí. Agora que estou realmente empenhada em cuidar da minha pele e como você falou, descartei os produtos que não serve e estou procurando por outros que complementem meus cuidados com a pele.
ResponderExcluirValeu a dica! <3
Obrigada <3
ExcluirEspero estar ajudando ^^